Muitos duvidam, acham que é impossível, mas a F1 já correu em Porto Alegre! E não foi em Tarumã!
Nos anos 50 o circo da F1 vinha da Europa de navio e corria um GP em Buenos Aires, e o navio parava na cidade de Rio Grande, sabedores disso, um grupo de pilotos gaúcho teve a idéia de convidar as equipes para fazer uma corrida com os nosso pilotos em Porto Alegre.
Nos anos 50 o circo da F1 vinha da Europa de navio e corria um GP em Buenos Aires, e o navio parava na cidade de Rio Grande, sabedores disso, um grupo de pilotos gaúcho teve a idéia de convidar as equipes para fazer uma corrida com os nosso pilotos em Porto Alegre.
Em 25 de outubro de 1953 durante as comemorações do cinquentenário do Grêmio de Futebol Porto Alegrense, aconteceu o Grande Prêmio Cinquentenário Tricolor.
O Grêmio tinha um Departamento de Automobilismo que era chefiado pelos irmãos Andreatta (Catharino e Vitório) Diogo Elwanger e José Rimoli.
Sob a coordenação do recém fundado ACRGS , foi escolhido o circuíto da Redenção para a prova, foram construídas oito arquibancadas e três passarelas para dar maior conforto ao público.
A prova inicialmente foi marcada para o dia 18 de outubro mas foi transferida para o final de semana seguinte devido a garôa que caía na manhã deste dia, o Grêmio arcou com as despesas de hospedagens dos pilotos e equipes!
Para o público foi ótimo o adiamento pois o Posto Sagol na esquina da José Bonifácio com a João Pessoa, recebeu verdadeiras romarias de fãs para verem equipes pilotos e carros durante toda a semana.
Carros em exposição no Posto Sagol
Os pilotos que vieram de 'fora' eram do Rio: Henrique Casini, Benedito Lopes, Souza Costa e Gino Bianco: de São Paulo: Melo Viana, Luiz Valente e Rafael Gargiulo; do Uruguai: S. Fontes e Oscar Gonzales e os gaúchos Catharino Andreatta com Maseratti, José Otero piloto de Bagé com uma Cunningham cedida por seu conterrâneo Nicanos Ollé e Arthur de Souza Costa gaúcho radicado no Rio de Janeiro com uma Ferrari Super.
O grid de 11 carros era formado por quatro Maseratti, três Ferrari, dois monopostos Ford, um Allard J2- Cadillac e um Cunningham.
Na hora da largada caiu um 'toró' e como não teriam condições de adiar a prova mais uma vez, os pilotos partiram enfrentando um dilúvio, flutuando numa lâmina d'água e mostrando ao público que não arredou pé, que eram verdadeiros heróis!
A vitória ficou com Henrique Casini depois de 1h38min58s e velocidade média de 79km/h, seguido de Luiz Mello Vianna, únicos a completar 40 voltas da prova.
Na hora da largada caiu um 'toró' e como não teriam condições de adiar a prova mais uma vez, os pilotos partiram enfrentando um dilúvio, flutuando numa lâmina d'água e mostrando ao público que não arredou pé, que eram verdadeiros heróis!
A vitória ficou com Henrique Casini depois de 1h38min58s e velocidade média de 79km/h, seguido de Luiz Mello Vianna, únicos a completar 40 voltas da prova.
Circuíto da Redenção, 3 km de extensão. largada e chegada na Av. José Bonifácio, entrava à esquerda na Av. Oswaldo Aranha (contra-mão), dobrava à esquerda na Rua Setembrina e ia até a rotatória do Parque Farroupilha voltando para a Osvaldo Aranha em direção á Rua Sarmento Leite, dobrava à esquerda na Rua Sarmento Leite e à esquerda onde hoje é o campus da UFRGS até a rotatória do parque novamente, dobrava à direita até a Av. João Pessoa e entrava na Av. José Bonifácio novamente!
Fonte: Livro Levantando Poeira - Gilberto Menagaz
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