quarta-feira, 10 de julho de 2024

Texto perfeito sobre a Seleção Brasileira atual.

 

Texto do brilhante Tiago Dnardo.

     "Falar sobre a atual fase da seleção brasileira de futebol não é falar apenas sobre futebol. O esporte que sempre foi a identidade brasileira no mundo, também reflete o comportamento do povo. A marchinha da copa de 62 dizia "A taça do Mundo é nossa, com brasileiro não há quem possa...
O Brasileiro lá no estrangeiro mostrou o futebol como é que é". Este trecho aponta para o comportamento criativo e ousado do Brasileiro, que jogava confiante, que ia para ensinar, seguro do que faria. 

     Os jogadores, quase todos de origem humilde, enfrentavam dificuldades sociais na vida, precisavam vencer desafios, não se intimidavam com as adversidades, improvisavam para viver.
     E era exatamente isto o que Garrincha, Pelé, Didi e outros faziam em campo.           
     Depois veio o improviso do Zico, o galo de Quintino, garoto do subúrbio. A auto confiança e malandragem de Romário, a mesma que ele aplicava nas peladas que disputava na Vila da Penha. Depois, a objetividade e força do Ronaldo, a eficiência e seriedade do Rivaldo, e a molecagem auto confiante do Ronaldinho Gaúcho.
     A disciplina objetiva do Kaká foi o último suspiro desta identidade. 

     Depois veio a geração Neymar, e agora a geração Vinícius Júnior. E esta fase marca não só a derrocada da Seleção Brasileira, como a perda da identidade de tudo o que a seleção era. 
     
     Mas, como a identidade da seleção sempre esteve ligada ao que o povo era, não dá para achar que a geração Neymar e Vinícius Júnior é caso específico do futebol.
     Ela é um fenômeno comportamental. Neymar, Vinícius Jr e Cia são jogadores que não precisaram lutar por nada. Bajulados por todos os lados, nunca precisaram exercitar a criatividade na vida. São bobos, fabricados.
     De longe, não transmitem a espontaneidade de Romário, Ronaldo , Bebeto.
     A criatividade que possuem foi toda direcionada às futilidades. Baladas, polêmicas, dancinhas, roupas, bobagens.
     E esse é justamente o comportamento deles em campo. 

     A geração Neymar e Vinícius Jr exerce sua habilidade em campo de forma fútil, sem objetividade, com inúmeros lances improdutivos.
     Neymar passou boa parte de sua carreira na seleção dando dribles e sofrendo faltas na linha lateral, na altura do meio de campo.
     As chuteiras coloridas, tatuagens em dia, cabelo também.
     E aquelas dancinhas ridículas também. 

     Assisti ontem ao jogo da Argentina contra o Equador.
     É um jogo de homens. As comemorações são de homens, há um sentimento de gana que é transmitido.
     Quando vejo a seleção brasileira, a impressão é de que se trata de um grupo de amigos adolescentes. Dancinhas ridículas, palhaçadas, e um monte de marmanjo de 30 anos dizendo que é menino.
   
     Desestabilizados emocionalmente , choram a toa.

     Lembro-me das seleções que eram assim. Colombianos gostavam desse negócio de cabelo colorido e dancinha.
     Sua seleção era engraçadinha, todo mundo curtia, mas ninguém levava a sério. O mesmo acontecia com Nigéria e outras.
     Hoje todos pararam com isso, todos levam a sério, e o Brasil estacionou nessa adolescência mental.
     Insuportável ver Paquetá, Vinícius Jr e Cia rebolando após um gol. 

     Agora, o pior. Neymar, Vinícius Jr e Cia não vieram de outro Planeta.
     Eles são o extrato mais fiel do comportamento brasileiro atual.
     
     Disciplina nunca foi nosso ponto forte. E até mesmo o poder de improviso de antes, hoje foi todo direcionado para futilidades.
     'É triste, mas a seleção brasileira nos representa.'

Thiago Dnardox

quinta-feira, 4 de julho de 2024

SUPER TURISMO fará PROVA NOTURNA no Velopark neste sábado!

 

A categoria Super Turismo terá prova noturna neste sábado no Velopark.
Após a pausa de quase três meses determinada pelas enchentes que assolaram o estado do RS, o Campeonato Gaúcho de Super Turismo retorna com novidade: pela primeira vez fará uma corrida noturna no Velopark, utilizando o sistema de iluminação integral da pista com refletores de LED.
Mas, neste meio tempo, a categoria, através do seu organizador, Telmo Jr. e seus pilotos, não ficaram de braços cruzados diante da catástrofe que assolou o estado: a categoria, mais uma vez, fez campanha de doações e ajudou as vítimas do Vale do Taquari, principalmente na cidade de Muçum, atingida fortemente pela terceira vez em oito meses pelas cheias.
Devido à situação, a prova 6 Horas de Guaporé, que teria ocorrido em maio, foi postergada para agosto, com a manutenção da etapa do Velopark na data original, 6 de julho.
O traçado curto de 2.278 metros da pista de Nova Santa Rita costuma proporcionar provas movimentadas e disputadas na Super Turismo, e a possibilidade de chuva - que vem diminuindo nos últimos dias - aliada à prova noturna promete fortes emoções para este sábado.
A categoria tem treinos livres durante a sexta e a manhã de sábado, e no sábado tem o treino classificatório a partir das 13h30. A largada para a prova de duas horas de duração será às 19h.
Texto: LF Assessoria/Niltão Amaral
Fotos: Grégori Dai Prá

Neste sábado no Velopark!