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Tarumã
eterno.
Nesta segunda feira dia 8 de novembro,
Tarumã comemorou seus 40 anos de idade, não poderíamos deixar a data passar em
branco, e por uma iniciativa genial do Walter Soldan, resolveu-se fazer uma
homenagem aos principais pilotos que marcaram época no autódromo.
O ‘Magrão’ rapidamente distribuiu a
notícia do encontro no autódromo, por volta de 170 apaixonados estiveram no
tradicional e adorado circuito de Viamão, para prestar homenagens, rever e
trocar idéias com os principais nomes que fizeram essa história.
Não poderia ter sido mais feliz a idéia,
eu particularmente fiquei muito contente de ter tido a oportunidade de estar ao
lado dos grandes ídolos e constatar que tem muito mais gente do que eu imagino,
tão apaixonados por esse circuito quanto eu.
Sabe-se que Tarumã ficou pequeno para o
porte dos eventos atuais em nível nacional como FTruck e Stock Cars por
exemplo. No que tange ao espaço para hospitality Centers e arquibancadas extras
para patrocinadores e ao próprio número de carros participantes dos eventos.
Ao longo do tempo nestes últimos anos, as
modificações de segurança na pista, como a eliminação do barranco da ‘curva 3’
e a conseqüente proibição do público de acessar a ‘curva 3’ e a ‘curva do
Laço’, além da ampliação da área do kartódromo, que impediu a passagem do
público e de se ver os carros fazendo as curvas ‘oito’ e ‘nove’, isso frustrou
grande parte dos visitantes.
O autódromo foi perdendo espaço para quem ‘paga para ver’ e ganhando muros, telas e tapumes que em eventos mais importantes impedem a visão de grande parte da pista, até mesmo de quem está nas arquibancadas da reta, o número de ‘construções temporárias’, mastros de bandeiras, banners, postes e caminhões enormes é tão grande que já não se vê quase nada além da pista a nossa frente, e da eterna precariedade de infra-estrutura de sanitários e estacionamento.
O autódromo foi perdendo espaço para quem ‘paga para ver’ e ganhando muros, telas e tapumes que em eventos mais importantes impedem a visão de grande parte da pista, até mesmo de quem está nas arquibancadas da reta, o número de ‘construções temporárias’, mastros de bandeiras, banners, postes e caminhões enormes é tão grande que já não se vê quase nada além da pista a nossa frente, e da eterna precariedade de infra-estrutura de sanitários e estacionamento.
Mesmo
assim, Tarumã ainda é o circuito gaúcho onde o aficionado tem mais prazer de
ver uma corrida, Guaporé também tem seu carisma, mas Tarumã é especial, Cesar ‘Bocão’
Pegoraro em seu ‘speach’ na homenagem, disse que ‘Tarumã tem alma’, e está
coberto de razão, tem mesmo.
Tenho saudades daquele Tarumã onde do Tala ou da reta se via 70% do traçado.
Tenho saudades daquele Tarumã onde do Tala ou da reta se via 70% do traçado.
Resta a todos, unirmos em prol de uma
revitalização e continuidade ao autódromo que tantas alegrias nos deu, não
falta muito, pois o principal já está demonstrado, ‘vontade’. Falta
planejamento e iniciativa de alguém deste grupo que acredita na salvação deste
verdadeiro ‘templo sagrado’.
Acreditem ou não, já há algum tempo atrás,
disse a minha família que quando morrer gostaria de ter minhas cinzas
espalhadas na ‘curva 3’ de Tarumã, para passar a eternidade ‘escutando o ronco
dos motores em sua máxima rotação’. Não gostaria de tê-las espalhadas nas ruas
de um condomínio...
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