Recebi hoje por e-mail do amigo João Batista Rodrigues, não sei se é verdadeiro o autor, mas é muito próximo do que eu penso!
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Chora Brasil, chora Rio Grande
amado!
Por Dr. Milton Pires - Porto Alegre - 29/05/2013
Em
toda minha vida jamais achei que fosse escrever um texto com esse título.
Sempre
me senti, em primeiro lugar, brasileiro.
Jamais
frequentei nenhum tipo de movimento tradicionalista gaúcho e quero dizer, logo
no início, que não penso fazer parte de uma elite entre os demais cidadãos do
país.
Nasci
e cresci no Rio Grande e tenho Porto Alegre como a cidade do meu coração. É
aqui que vivo e aqui que quero morrer, aqui me formei em medicina, me casei e
tive meus filhos, servi à Força Aérea e me tornei funcionário público.
Hoje chegou a minha vez de escrever um pouco
sobre esse protagonismo do Sul na política nacional. É com essa sensação
desagradável de quem não quer ser porta-voz de coisa alguma, mas não sabe como
evitar o clichê, que inicio esse pequeno artigo.
Para minha vergonha, e para de todos os gaúchos que considero pessoas de bem, a chegada do PT ao governo federal em 2003 colocou uma série de conterrâneos nossos em evidência. Ministras histéricas que tem mais respeito por bandidos do que por policiais, poetas do sêmen derramado, governadores que recebem as FARC com honras de chefe de estado, colunistas de jornais de circulação nacional que gastariam muito melhor seu tempo tentando tocar saxofone, enfim...são vários os gaúchos despontando no cenário nacional e tomando decisões que vem levando o Brasil a um caminho sem saída. Governado por uma ex-guerrilheira nascida em Minas Gerais , o Brasil teve no Rio Grande do Sul o início da carreira política da atual presidente.
Não me declaro admirador de Getúlio Vargas, Leonel Brizola ou Pedro Simon. Jamais defenderia João Goulart ou qualquer outro governante gaúcho que tenha surgido na cena brasileira, mas não vou deixar de dizer, sem meias palavras – nós nunca estivemos tão mal representados!
Despencou
o nível dos nossos homens públicos, calaram-se os nossos pensadores, e
vendeu-se a nossa imprensa! Os chamados “intelectuais” do Rio Grande do Sul
celebram em coro dentro das universidades a apologia do aquecimento global, do
casamento gay, das cotas raciais e da liberação da maconha. No estado que tem
fama de ser o mais “machista” do Brasil os “gayuchos de bombichas” e a marcha
das vadias são recebidos como heróis. Se esses são os nossos valores, se essa é
a nossa virilidade, que vergonha ser gaúcho!
O Rio Grande tem na sua história uma tradição de luta e de oposição que chegaram inclusive ao conflito armado no século XIX mas hoje, independente do alinhamento com o governo federal, duvido que exista um estado mais acovardado em toda nação brasileira. Isto aconteceu porque uma aberração política nascida em São Paulo foi amamentada com carinho e com leite do rebanho do Sul.
O
meu estado, foi na sua tradição de bipolaridade, a incubadora ideal dessa
organização criminosa chamada Partido dos Trabalhadores. Aqui ela teve espaço
para se expressar nas formas mais radicais possíveis e para fazer o chamado
“ajuste de tiro”, procedimento conhecido daqueles que, atuando na artilharia,
precisam conhecer bem a posição e as capacidades do inimigo. Longe do centro do
país, conhecido pela sua história belicosa, e culturalmente distante do resto
Brasil, nós organizamos o Foro Social Mundial, recebemos terroristas do resto
da América Latina, implantamos políticas radicais de controle social e
adestramos uma imprensa medíocre num plano que, uma vez executado no Rio de
Janeiro ou São Paulo, impediria que a serpente chocasse seu ovo em paz e o MST
se sentisse “em casa”.
De tudo isso sobra uma lição a ser deixada para o resto dessa nação continental – não esqueçam mais do nosso Rio Grande, não lembrem desse estado só na hora do churrasco e do Grenal, das suas mulheres bonitas e da sua geografia, às vezes, europeia.
Daqui
sai também muita coisa perigosa, aqui se escreve muita porcaria e se canta com
um orgulho ridículo um tempo de honestidade e coragem que há muito já vai
longe.
Tudo isso pode não passar do desabafo de um gaúcho simples e com vergonha daquilo que viu seu estado fazer com a política, mas vem de alguém que pretende, talvez uma única vez, escrever de todo coração - em nome do Rio Grande do Sul.
Roberto se puder transmita ao Dr Milton;"Caro Dr Milton, Paulista e Paulistano que sou, neto de um gaúcho de Sta Maria, vou fazer de suas minhas palavras, NOSSO PAÍS, não deles, caminha em um caminho obscuro e lúgubre que não sei onde vai nos levar. Onde estão não os nossos heróis mas nossos homens de bem?
ResponderExcluirAtenciosamente
Rui Amaral Lemos Jr
E vc me permitindo vou transcrever o texto.
Ola Rui, eu não conheço o Dr. Milton, recebi este e-mail de um amigo e reproduzi porque achei muito parecida com a minha opinião.
ResponderExcluirAcho que não há problema de reproduzi-lo.