sexta-feira, 15 de março de 2013

Automobilismo engessado.

     Não compreendo como é que pensam os dirigentes das principais categorias mundiais com exceção da NASCAR, cada vez mais 'engessam' os regulamentos e criam sistemas de controle até de quantidade de quilometragem de motores.
     Leiam as novas medidas abaixo e vejam se vocês concordam. 




     A IndyCar promoveu algumas mudanças no regulamento para a temporada 2013, que inicia dia 24 com o GP de São Petersburgo. 
   Foram impostas novas penalidades aos pilotos que trocarem de motor antes do tempo.
     No novo pacote de regras, a que mais parece ter impactado para a categoria é a que modifica a quilometragem máxima que os motores deverão suportar antes de serem substituídos.
     Casa propulsor deve suportar um total de 2.000 milhas (aproximadamente 3.218 km), quando poderá ser trocado sem punição, em uma adição de 150 milhas (241 km) em relação ao ano passado. 
     Mudanças de motor reprovadas pelos comissários continuarão punindo os pilotos com a perda de dez posições na corrida no caso de a quebra ter acontecido em um teste, a pena será aplicada na etapa seguinte.  Exceção é Indianápolis, que possui uma norma particular para isso. 





     Outra modificação na regra, os pontos para cada montadora serão obtidos por pilotos que não ultrapassarem o limite de cinco motores por ano. 
    Na prática: caso um piloto vença uma prova, mas estiver em seu sexto motor, a marca não receberá os pontos correspondentes pela vitória e terá de se conformar com os pontos de seu segundo melhor representante desde que ele também respeite o limite.
     "O regulamento de motor foi criado para ajudar na contenção de custos para equipes e montadoras, e ele continuará vigente em 2013. 






     Outras alterações importantes foram determinadas pela organização:

- O pole position deve largar na parte de dentro da pista na largada, e o líder da corrida deve partir na parte de dentro da pista em todas as relargadas em fila dupla. Até 2012, o líder da prova tinha o direito de escolher em que lado relargar.

- A seleção dos pits para todos os eventos fora da Indy 500 serão organizados de acordo com o grid de largada da prova anterior. Em 2012, esta seleção era determinada pela classificação anterior em uma pista similar (sendo ela mista, de rua ou oval).

- As velocidades no pit lane foram ajustadas levando em conta o tipo da pista. Em ovais, o piloto não poderá ultrapassar 60 milhas por hora (mi/h), ou aproximadamente 100 km/h. Em circuitos mistos ou de rua, o limite é de 50 mi/h (80 km/h).

- Em todas as corridas, cada equipe deve informar a quantidade de combustível existente no carro para a largada, além de explicar a estratégia. Em 2012, os tanques deviam ter 18,5 galões (70 litros) no momento da largada.

- Para enfatizar a esportividade dentro da pista, se o diretor de prova determinar que um piloto agiu ilegalmente na classificação durante as partes 1 ou 2 da tomada de tempos em pistas de rua, este não poderá participar da sessão final e perderá seus dois melhores tempos. Se isso acontecer durante a fase final, o piloto será proibido de participar do restante da sessão.

- O "push-to-pass", também conhecido no Brasil como "botão de ultrapassagem", permanecerá como uma alternativa de estratégia para as corridas mistas e de rua. Dez ativações serão permitidas por corrida, com a duração variando entre 15 e 20 segundos, de acordo com cada pista.

- Em 2013, os carros deverão usar na etapa do Texas apêndices aerodinâmicos similares aos empregados nos demais speedways - circuitos ovais de alta velocidade. Os carros terão de carregar a mesma quantidade de pressão aerodinâmica do ano passado.

- Na etapa de Iowa, os carros sofrerão uma pequena diminuição na pressão aerodinâmica visando melhorar seu equilíbrio.

- Especificações aerodinâmicas para a nova corrida de Pocono serão as mesmas usadas em Indianápolis.

- Os números dos carros na traseira e nas lâminas laterais das asas terão uma altura mínima de 20 centímetros, buscando melhorar a visibilidade.

- Todos os pilotos precisam utilizar capacetes que correspondam ou superem a especificação de segurança número 8860 de 2010, da FIA.

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