Estaria Bortoleto em apuros com a venda da Audi?

 

A Audi deve encerrar o projeto de F1?
     – A recente entrada da Audi na Fórmula 1 atraiu escrutínio devido às medidas de austeridade do Grupo Volkswagen, que visam lidar com o fechamento de fábricas e salvar milhares de empregos. O grande investimento no empreendimento de F1, incluindo a compra da Sauber e a construção de uma nova fábrica de motores em Neuburg, gerou dúvidas sobre sua necessidade em meio a preocupações financeiras.

     “Quando a decisão foi tomada na Audi de se aventurar na categoria principal, a crise parecia ainda distante”, observa o relatório. “Se você de repente desligasse o plugue, parte desse dinheiro seria simplesmente queimada, mesmo antes que a Audi recebesse um equivalente por ele.”
     – À medida que o projeto de F1 da Audi se prepara para sua entrada em 2026, o teto orçamentário ajuda a controlar os custos, com US$ 130 milhões alocados para o programa de direção e US$ 215 milhões para o desenvolvimento do carro. A receita do patrocinador e o prêmio em dinheiro também podem compensar as despesas, já que as principais equipes como Ferrari e Red Bull operam com orçamentos autossustentáveis. Abandonar o projeto agora, no entanto, resultaria em perdas financeiras.
     “Uma venda completa e precipitada da equipe neste momento seria um Harakiri econômico”, explica a análise, apontando que os valores da equipe devem aumentar ainda mais com o novo Acordo de Concórdia em 2026.
     – A Audi fez uma parceria estratégica com o fundo soberano do Catar, vendendo uma participação minoritária para financiar a expansão da fábrica sem perder o controle. As conexões do investidor também podem atrair patrocinadores adicionais, tornando o envolvimento da Audi na F1 mais sustentável.

 
     “Os milhões podem ser usados ​​para financiar a última seção da expansão da fábrica em Hinwil sem que a Audi tenha que colocar a mão no próprio bolso.”
     – Encerrar o projeto da F1 serviria principalmente como um gesto simbólico, não uma solução para os desafios do Grupo VW. O relatório enfatiza que o automobilismo é essencial para o marketing da marca, e sair não preservaria empregos ou fábricas, como alguns podem esperar.
     “Agora a Audi tem que fazer a coisa acontecer com todas as suas forças”, conclui o relatório, sugerindo que o melhor caminho da Audi é provar que os críticos estão errados por meio do sucesso na pista.
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