sexta-feira, 1 de junho de 2018

O grid da Gold Classic em Cascavel 2018


O veterano Valdir Favarin voltará a disputar uma corrida, sua primeira com o protótipo Bimotor construído em Cascavel por Deoclides Carpenedo e que está sob seus cuidados há vários anos

CASCAVEL – Era começo do ano quando sugeri ao Edson Massaro, promotor da Cascavel de Ouro, que incluíssemos um torneio com carros antigos na programação preliminar do evento. Já tínhamos fechado parceria com a Sprint Race Brasil, que vai ter no mesmo dia em Cascavel as duas corridas de sua sétima e penúltima etapa, e a novidade ainda não tinha sido divulgada a pedido do Thiago Marques, que fala pela categoria. Massaro me olhou com desconfiança – compreensível, já que o automobilismo de Cascavel não tem a categoria Classic Cup, isso só seria possível com pilotos de fora e atrair pilotos para um evento numa cidade longe dos grandes centros não tem sido missão das mais fáceis, quem lida com automobilismo sabe bem do que estou falando.
Mas fui autorizado a levar a coisa adiante, sob uma condição: que o grid tivesse um bom número de carros. Não falou nem quinze, nem oitenta; mencionou “um bom número”. Ora, o que seria um bom número? Bem, ao mesmo tempo em que tratava de formatar com o Paulo Nazzari um regulamento técnico que contemplasse todos os carros que há nesse mercado, fui atrás da Federação Paranaense de Automobilismo para saber quantos carros poderia acolher numa competição como essa. Esses limites não são determinados por sorteio ou por palpite, existe uma fórmula para levar a eles, conta quilométrica que contempla praticamente todos os números envolvidos em uma corrida de carros. Quarenta carros, esse foi o limite que a Federação me autorizou a buscar. Quarenta é um bom número.
Casarini, destaque da Classic Cup paulista, virá a Cascavel disputar a Gold Classic com o Puma número 2 de sua própria equipe. Denísio, seu pai, também estará na pista, com um Porsche 914.

E lá fomos nós, à moda da casa, atrás de 40 carros aqui e ali para o nosso torneio. Que foi batizado Gold Classic. É a primeira edição, e as duas corridas, cada uma com duração de meia hora e mais uma volta, vão acontecer no dia 17 de novembro, sábado, véspera da Cascavel de Ouro. Antes das corridas, os pilotos vão ter cinco sessões de treinos livres de 30 minutos e mais uma tomada de tempos classificatória de 25 minutos. Quando formatei a programação, pensei de cara nos amigos do Campeonato Paulista, onde às vezes vou correr na classe Fusca Cup da categoria Turismo N, que divide o grid com a Classic Cup. Lá cada etapa tem dois treinos de meia hora, uma tomada de tempos de 25 minutos e uma, só uma, corrida de meia hora mais uma volta. Pessoal de São Paulo vai se esbaldar de treinar e correr em Cascavel, pensei, quando vi a tabela pronta.

 Bianco de Fernando Brock, um dos pilotos da Classic Cup do Rio Grande do Sul que estarão no grid da Gold Classic em Cascavel integrando a Turismo Light, classe mais numerosa do torneio.
Bem, e vai mesmo. Não só o pessoal de São Paulo, como também o de Santa Catarina, do Rio Grande do Sul, do próprio Paraná. Ué, mas o Paraná não tem a Classic Cup, como eu mesmo já disse. De fato não tem, mas tem a Speed Fusca, que renasceu em Londrina neste ano fruto de um trabalho muito bacana dos pilotos e equipes de lá. E tem os amigos de Minas Gerais também, que estão se organizando por lá para definirem quantos vão compor a excursão de daqui a cinco meses e meio a Cascavel. E tem mais amigos de São Paulo no mesmo processo. Pelo que foi feito até agora, teremos mais de 40 carros nessa lista. Vamos estourar o limite? Apesar da tentação, não vamos. A Federação não deixaria – coberta de razão, é bom que se diga. Pelo sim, pelo não, o público da Cascavel de Ouro pode se preparar para acompanhar em novembro o espetáculo dos 40 carrinhos excêntricos e seus quarenta e poucos pilotos. Sim, há mais pilotos que carros, uma vez que é permitida a participação em duplas.
Pimenta III, um dos integrantes do grid da ascendente Old Stock Race paulista, será um dos candidatos à vitória na classe Força Livre e também na classificação geral da Gold Classic.
A lista dos pilotos que vão participar da Gold Classic segue abaixo, estratificada por categorias. Vou editá-la conforme as coisas forem acontecendo, tal qual tenho feito com a da Cascavel de Ouro.
FORÇA LIVRE
6 – Dimas de Melo Pimenta III (SP), GM Opala/DIMEP
20 – Denísio Casarini (SP), Porsche 914/Casarini Racing
84 – Miguel Beux (PR), Avallone-Chevrolet/Beux Competições
GTS
2 – Deninho Casarini (SP), VW Puma/Casarini Racing
32 – Reinaldo Cangueiro (SP), VW Karman-Ghia/Dopamina Racing
GTL
43 – César Cardoso/César Cardoso Júnior (RS/RS), Miúra Targa/Fast Racing
TURISMO SUPER
3 – Niltão Amaral (RS), VW Passat/Brazauto Racing
37 – Giovani Almeida/Alê Peppe (SP/SP), Ford Corcel II/LF Preparações
39 – Cleiton Krause (RS), Fiat Uno/Castelo Pack
TURISMO LIGHT
9 – José Newton Ficagna (PR), Ford Escort/Ficagna Competições
10 – Fábio Grenteski (PR), Ford Escort/Grenteski Racing
44 – Beto Haus (PR), VW Gol/Cortina Competições
69 – Fernando Brock (RS), Bianco S/Eltz Racing
911 – Ronaldo Cesar Silva/Renan Silva (PR/PR), VW Voyage/Ronaldo Racing
SPEED FUSCA
12 – César Ferro/Marcelo Rampazzo (PR/PR), VW Fusca/Feinho Racing
15 – Ademar Fedrigo/Luiz Gehring (PR/PR), VW Fusca
45 – Marcelo Tizzot (PR), VW Fusca/Tumiate Competições
666 – Luiz Carlos Preto (PR), VW Fusca/Grilo Motorsport
FUSCA CUP
22 – Joacir Alves (PR), VW Fusca/Wessler Competições
46 – Edson Massaro (PR), VW Fusca/Wessler Competições
66 – Luc Monteiro (PR), VW Fusca/Wessler Competições

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