Track Day Tarumã se torna uma tradição no Rio Grande do Sul

Evento respeita todos os protocolos determinados pelas autoridades

Viamão, 29 de junho


     No último sábado, dia 27, o Autódromo de Tarumã recebeu a terceira edição do Track Day 2020 seguindo todas as normas de segurança ditados pelo governo do estado em seus protocolos de distanciamento controlados (como afastamento social, número reduzido de participantes, monitoramento de temperatura para o acesso ao autódromo, obrigatoriedade do uso de máscaras individuais).




     Devido ao momento que nossa sociedade vive, a quantidade de participantes é limitada, bem como o número máximo de pessoas admitidas dentro das dependências de Tarumã. Mesmo assim, o que não faltou foi vontade de acelerar e um show de velocidade pelo traçado mais veloz e desafiador do país.

Entre os carros de rua, o show ficou com Gregory Zatt com 1:13.143 com um Audi TT.

Nos carros de competição, Celso Schuller marcou 1:10.661 com um Fiat Línea.

Confira abaixo os mais rápidos em cada categoria:

Tração Traseira Radial - Joel Langer BMW E36 - 1:29.788

Tração Dianteira Radial - Lisandro Magnus/ Diego Kuhni Honda Civic - 1:19.065

Tração Dianteira Slick - Gregory Zatt Audi TT - 1:13.143

Tração Traseira Slick - Jovani Tonato Camaro SS - 1:15.790

Turismo Radial - Cleiton Campos/ Fabiano Cardoso HB20 - 1:18.004

Turismo Slick - Celso Schuller Línea Turbo - 1:10.661



 

Parabéns a nova Direção do ACRGS / Autódromo de Tarumã!


     Seguindo todas as normas de segurança ditados pelo governo do estado em seus protocolos de distanciamento controlados (como afastamento social, número reduzido de participantes, monitoramento de temperatura para o acesso ao autódromo, obrigatoriedade do uso de máscaras individuais), sábado teve Track Day em Tarumã. 


     A turma que participou, foram os primeiros a utilizarem uma das principais novidades e que mais salta aos olhos de quem vai ao autódromo. A tão esperada reforma dos boxes foi concluída, com a pintura presenteada pela Confraria dos Pilotos Jurássicos, que patrocinou todo o material para o acabamento da obra.

      O presente, dado pela Confraria dos Pilotos Jurássicos aos 50 anos de Tarumã, deu novo visual para a casa de todo fã de automobilismo no estado e país e faz parte do pacote de reformas e melhorias para pilotos e suas equipes neste ano de festa.

      Fica aqui, todo o agradecimento, não apenas do ACRGS, mas de todos os pilotos e suas equipes à este grupo de pilotos, que moldou a história dentro de Tarumã e que serão sempre os protagonistas da história do automobilismo gaúcho.

Fique ligado, que temos mais novidades na manga, também para os fãs de Tarumã!

Fotos: Dudu Leal

quinta-feira, 11 de junho de 2020

Bandeira proibida. Significado.


   A NASCAR proibiu depois de cinco anos da advertência aos fãs, o uso da bandeira dos Confederados Sulistas em seus eventos.
     Eu particularmente penso ser um exagero, pode ser por ignorância minha da história americana, mas sempre pensei que ela representa uma espécie de bandeira dos Farrapos (no Brasil) uma bandeira de um povo que lutou contra o domínio Imperial de suas terras, não vejo nada de racismo nisso, até porque os estados do norte dos US também tinham escravos.
     De qualquer forma, esta é a versão oficial do significado desta bandeira:


Corridas sem público, ou É mas daí não adianta!



     Qual a graça de existir corridas sem público?

     Vi um post no Facebook da grande piloto Maria Cristina Rosito com essa frase e já estou a muito tempo para falar sobre isso, e o post me deu coragem.

     Eu não consigo me acostumar a ver corridas sem público, acho muito estranho, tenho a sensação de que estou fazendo algo inútil vendo aquilo, parece corrida virtual, só tem graça para quem está pilotando, penso que os pilotos e participantes pensam o mesmo e que uma corrida sem público não faz sentido.

     O ano passado assisti algumas corridas muito boas da Endurance Brasil via internet, e tive uma sensação estranha, as vezes me parecia uma corrida virtual, eu pensava nos milhões gastos pelas equipes e olhava para as arquibancadas e para o número de pessoas assistindo via WEB (ínfimo) e perdia um pouco o interesse pela prova, aquilo me parecia sem sentido.
      Diz  o ditado que quando for escolher o restaurante de estrada, escolha o que tem bastante gente na frente, se tem interessados é porque vale a pena, nada pior do que tu ser a única mesa do restaurante.

     Corridas com pouco ou mesmo sem público não são uma novidade no Brasil mas por outros problemas, muito antes do COVID 19.

     A Indy e a Nascar estão fazendo para dar satisfação aos patrocinadores que contratam um número X de corridas por ano e claramente falando, caso as provas não acontecessem, muita grana teria que ser devolvida.

     Além dos patrocínios, contratos com TV e outros compromissos, isso nos reponde porque as corridas estão acontecendo.

     Porém existem alguns fatores que me deixam pensativo e em dúvida sobre a validade dessa decisão ou experiência.

     Existe um ditado que diz: "Não deixe que seu chefe note que sua falta não faz falta", eu adapto ele para "Não deixe que seus patrocinadores notem que a falta de público não faz falta"

      Os patrocinadores devem estar se perguntando, porque pagar e investir a fortuna que pago se ninguém se interessa em ver esse evento?

     Eu sei que é psicológico, que os patrocinadores querem retorno presencial mas principalmente de público da TV, mas um evento fechado sem público passa a impressão que aquilo que está acontecendo não tem a mínima importância.

      É por isso que as cadeiras dos autódromos americanos são coloridas, para parecer que está cheio de gente, mesmo quando está vazio, porque nada que ninguém se interessa é interessante para quem quer divulgação, e a impressão que passa de uma arquibancada vazia é de que a corrida não tem a mínima importância.

     Fora o lado da vaidade dos ser humano, dos pilotos e participantes de uma corrida, ninguém quer correr, se ariscar e vencer para ninguém (presente) ver, a graça do espetáculo está em mostrar que "tu és o cara" principalmente para quem está ali presente, vendo.

     Começei a correr já faz muito tempo e desde a primeira corrida de Fusca em Tarumã quando largava mais atrás do pelotão, sempre pensava: "Não posso passar em último de jeito nenhum no Tala Larga", porque eu sabia que o último é sempre fator de gozação, e nenhum piloto quer andar em último por causa disso, se não tiver público, não faz diferença.

     Imagine tu ser um trapezista de circo (mesmo que passe na TV) e todas as sessões estão vazias, qual a graça?

     Ninguém  tem ou pilota um carro de corrida que não seja para mostrar para alguém ou para muitos amigos e inimigos que "ele é o cara", se não tiver ninguém vendo, não tem graça. é como tu ir para uma ilha deserta com a Jeniffer Lopes, namorar ela e não poder contar para ninguém, não adianta nada!

terça-feira, 9 de junho de 2020

Traverso comanda e ergue a bandeira do automobilismo na Argentina!


     O múltiplo campeão Juan María Traverso, como Presidente da Associação Argentina de Volantes, uma das instituições de maior prestígio com a mais longa história em automobilismo do país, fez um pedido especial ao Presidente da nação, para que o o setor automobilístico volta aos trilhos, considerando que mais de 55.000 famílias vivem do trabalho no mundo das corridas.

     Aqui a declaração:

     Presidente Alberto Fernández, acompanhamos o processo no país diante da pandemia. Como líder da Associação Argentina de Volantes, quero expressar nossa preocupação para que o Motor Racing retome a atividade o mais rápido possível, trabalhámos nos protocolos.

     Da Associação, delineamos protocolos para aplicá-los em todas as categorias e circuitos do país, para iniciar os testes e competições com todas as medidas sanitárias recomendadas pelo Ministério da Saúde do país.

     Por favor, considere que o Motorsports é um esporte individual, em nossos protocolos limitamos estritamente o número de pessoas que trabalham para garantir a distância social no momento da corrida.

      ARGENTINA é um país onde o automobilismo é um esporte federal que gera, além da paixão, muito trabalho!
400 categorias, 20.000 pilotos, 55.000 famílias estão esperando e aprendendo a começar a trabalhar com responsabilidade!

     Isso conclui a solicitação de Juan María Traverso, presidente de uma das entidades de maior prestígio do esporte a motor na Argentina.
 

domingo, 7 de junho de 2020

Ser piloto. Reflexão Perfeita!

    
 O sonho que muitos não entenderão.

      Ter um carro de corrida é um sonho pessoal.
      Um dia quando estiver muito velho e quando não puder correr mais, estará na minha garagem, ou nas minhas fotos do escritório, ou casa, assim como todos os troféus que serão as minhas memórias.
      Conheci pessoas que me ensinaram alguma coisa e têm o mesmo espírito, e conheci outros que fico feliz por ter esquecido.
      Me molhei, senti frio e senti calor, senti medo, eu caí, levantei até me machuquei.
      Mas também ri, e rir dentro do capacete é um sentimento único, ninguém mais sentiu!
      Falei mil vezes comigo mesmo.
      Cantei e gritei de alegria como um louco.

      E sim, às vezes, também chorei e ainda às vezes choro na minha solidão.
      Vi lugares maravilhosos e vivi experiências inesquecíveis.
      Parei mil vezes para ver uma paisagem.
      Falei com perfeitos desconhecidos, e esqueci de pessoas que vejo todos os dias.
     Eu saí com os meus demônios dentro e voltei para casa com uma paz absoluta no coração.
      Eu sempre pensei o quão perigoso é, sabendo que o significado da coragem é avançar mesmo sentindo medo, mas sempre o controlei.
      Toda vez que eu subo no meu carro de corrida eu penso no quão maravilhoso ele é.
      Parei de falar com quem não entende, (simplesmente não entendem) e aprendi através de gestos a me comunicar com outros apaixonados como eu.
     Gastei dinheiro que tinha e que não tinha, renunciando a muitas coisas, mas todas essas coisas não valem um momento sobre um carro de corrida.
      Não é um meio de transporte nem um pedaço de ferro com rodas, é a parte perdida da minha alma e do meu espírito.
      E quando alguém me diz:
- “Você tem que vender o carro e tem que ser uma pessoa mais séria"!
      Eu não respondo.

      Simplesmente balançando a cabeça e sorrio.
      Andar em um carro de corrida, só o entende quem os ama.

Autor desconhecido.