sexta-feira, 28 de setembro de 2018

ENDURANCE: Jimenez leva o AJR #26 à Pole Position em Santa Cruz do Sul!

Foto: Assessoria Endurance Brasil

     No aniversário de 140 anos de Santa Cruz do Sul, a pole das Três Horas ficou com a dupla do AJR #26 formada por Oswaldo Scheer e Sérgio Jimenez na prova válida pela quinta etapa do Endurance Brasil. O paulista de Piedade, que cravou o tempo de 1:12:441, batendo o recorde da pista, na ensolarada tarde desta sexta-feira.
 

      “Estou contente fechei até o final do ano andar com o Scheer, um cara muito bacana que conheci la em Mogi Guaçu, na etapa anterior tínhamos grandes chances de vencer a corrida e acabamos tendo problema de freios e abandonamos faltando uma hora para o final da prova, e agora voltamos aqui juntos em Santa Cruz. Acabei de chegar da Inglaterra onde andei com carro elétrico la, no mundial de turismo, então sai de um carro sem barulho, sem marcha, para andar em um protótipo V8 com 600 cavalos, totalmente o oposto, mas deu tudo certo, me adaptei certo, e foi uma ótima volta, largar na pole é sempre bom, parabéns para o Juliano (Moro) e o Guilherme (Ferro) que trabalharam muito no carro, estou muito feliz”, comemorou o piloto, que nesta semana anunciou sua participação no time Jaguar Brazil Racing no eTrophy com o I-Pace, campeonato mundial recém lançado.
 

Ao lado na primeira fila estará mais um modelo AJR #11, de Emílio Padron, Fernando Fortes e Cesar Ramos, que fará sua estreia na categoria.


     A segunda fila também é completada por mais dois AJR, #88 de Carlos Kray, Vicente Orige e David Muffato, e o #65 de Nilson e José Roberto Ribeiro. A largada, que contará com 31 carros no grid, entre Porsche, Lamborghini, Mercedes, Aston Martin, e potentes protótipos está marcada para as 10h deste sábado. Acompanhe a prova ao vivo pelo youtube, fanpage, site da @endurancebrasil.com.
http://www.endurancebrasil.com


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quinta-feira, 27 de setembro de 2018

Endurance Brasil: Equilíbrio marca disputa pela liderança do campeonato


Foram quatro etapas com três vencedores diferentes, na categoria que disputa sua quinta etapa neste sábado em Santa Cruz do Sul



(Fotos: Bruno Terena/MS2) 

     Cumpridas quatro das sete corridas previstas no calendário, o Endurance Brasil tem revelado uma notável dose de equilíbrio na disputa pela liderança e pelo título, já que nas quatro etapas realizadas foram três vencedores diferentes. Na primeira etapa a vitória ficou com Chico Longo e Daniel Serra (Lamborghini Huracan #19), na segunda Chico teve como companheiro Marcos Gomes e também venceu, mas na terceira etapa o domínio foi do trio Carlos Kray, David Muffato e Julio Campos (AJR #88), com a quarta prova tendo Xandy e Xandinho Negrão (Mercedes AMG GT3 #09) no lugar mais alto do pódio.


     Neste final de semana, em Santa Cruz do Sul (RS), os potentes carros da Endurance Brasil voltam à pista para a disputa da quinta etapa da categoria e a disputa pela liderança promete ficar ainda mais acirrada. A liderança do campeonato é da família Negrão, que vem fazendo uma temporada extremamente regular subindo no pódio em todas as etapas. “São carros diferentes, livres na preparação, até agora foram três vitórias da categoria GT3, sendo duas vezes a Lamborghini que venceu e uma nós, além da vitória do protótipo na etapa de Tarumã, então quer dizer, que se usar a ‘imaginação’, desenvolver o carro, você chega na frente. Outra coisa, a distância que terminam os carros em uma prova de longa duração, você vê que é muito perto um do outro, em Interlagos a diferença do primeiro para o segundo colocado foi de poucos segundos, isso mostra o quanto a categoria esta competitiva”, concluiu o experiente Xandy Negrão da Scuderia 111.




     O vice-líder Chico Longo, piloto com mais vitórias na temporada, também destaca o equilíbrio da competição. “Começamos a temporada muito bem com duas vitórias (Curitiba e Interlagos). Nas corridas seguintes não conquistamos a vitória, mas fomos ao pódio. Tarumã (terceira etapa) e Velo Città (quarta etapa) são circuitos mais travados, que beneficiaram outros modelos de carro. Agora em Santa Cruz acredito que vamos estar fortes e brigar pela vitória novamente. O campeonato está muito equilibrado e com boas disputas. Estamos confiantes para este fim de semana”, disse Longo, piloto da equipe Via Italia Racing/TMG Racing, que volta a dividir o comando do carro com o atual campeão e líder da Stock Car, Daniel Serra.


      O gaúcho Carlos Kray, que venceu em Tarumã compartilha da opinião dos seus adversários. “Sem dúvida nenhuma a Endurance 2018 tem mostrado que é uma categoria extremamente competitiva e os resultados comprovam, com quatro provas, três vencedores diferentes, com cinco ou seis carros com chances reais de vencer. Além de exigir muita estratégia, deixa uma série de variáveis nas provas de longa duração, com entrada do safety car, troca de janelas e disputas com carros de categorias de menor potencial e isso faz toda a diferença na hora do melhor conjunto vencer. O ambiente da categoria é uma das coisas que mais chamam a atenção, com muito fair play por parte de todos os participantes, que engradece ainda mais o evento. Vamos em busca da nossa segunda vitória em Santa Cruz com o time completo”, analisou o piloto da JLM Racing, que terá ao seu lado David Muffato e Vicente Orige.



     A programação da etapa começa na quinta-feira com treinos livres. Na sexta-feira acontecem os treinos oficiais e classificatório. A prova, com três horas de duração, tem início às 10h do sábado (29), com transmissão ao vivo no facebook, site e youtube da categoria @endurancebrasil.

Confira a programação oficial:


Sábado – 29/09/2018


10h – Largada das Três Horas de Santa Cruz do Sul



A Endurance Brasil tem apoio da Stuttgart Porsche, Pirelli e Eurobike.

Carta aberta em defesa da coerência.


Carta aberta em defesa da coerência.

            Na condição de funcionário e em nome dos funcionários do Automóvel Clube do Rio Grande do Sul, venho a público chamar a atenção a uma série de questões que estão orbitando em nosso meio.
            Chamo para minha pessoa todos os envolvimentos das declarações e considerações que farei, devido à suspensão da etapa em Tarumã da Stock Car.



            Em primeiríssimo lugar, importante dizer que o Automóvel Clube do Rio Grande do Sul ficou sabendo da tal interdição pelas redes sociais, pois a CBA, entidade que deveria ter respeito e consideração com um dos clubes pioneiros e berço do Automobilismo no Brasil, não realizou nenhum comunicado oficial, não que este comunicado fosse fazer alguma diferença, mas serve de base para que as pessoas entendam ou parem para pensar nos reais motivos de não termos mais pilotos brasileiros com destaque internacional. A total falta de respeito com aqueles que criaram pilotos campeões, tri campeões e etc no automobilismo mundial. Equação simples de entender.



            Dos fatos específicos do tal comunicado à empresa privada promotora do evento Stock Car, tenho a convicção que as exigências feitas pelo senhor Luís, seriam frágeis, caso não fossem incoerentes, com restrições técnicas graves em alguns itens, além de totalmente desiguais se compararmos Tarumã com vários outros circuitos nacionais e internacionais.

     Falo isto cercado de argumentos robustos, óbvios e coerentes, pois tenho a capacidade e discernimento de saber que Tarumã não é a oitava maravilha do mundo, mas está longe de ser a pista menos segura por onde o circo passa. Muito mais grave ainda se considerarmos os circuitos de rua por onde a categoria já passou, e pelo que se ouve extra oficialmente, corre o risco de correr novamente. A equipe de segurança da CBA deveria ter mais ênfase na segurança das pessoas que estão assistindo às corridas, expostas, estas sim, a risco de vida ou graves 
consequências, sem ninguém ter esta preocupação.


            Não chamaria de irresponsabilidade, mas de incompetência por parte de quem deveria se dar conta disto. Por exemplo, um choque lateral na reta oposta de Campo Grande pode levar com muita facilidade, assim como em Goiânia, ao atropelamento de inúmeras pessoas que com suas famílias estão assistindo às corridas. Vale lembrar, e informar a quem não sabe, que no final da reta oposta de Londrina, está uma via pública, via pública esta que já recebeu a visita de um Fórmula Truck em um treino, que poderia ter ferido ou até ceifado a vida de pessoas que nada tem a ver com o evento.   
            Já em Campo Grande, se analisarmos com um pouco de atenção, podemos reparar que os pneus lá existentes, são amarrados ou são tão mal amarrados, quanto os de Tarumã, que em Goiânia um carro da categoria de acesso, ao sair da pista simplesmente decolou, e a pergunta que fica é, será que o responsável técnico não viu este detalhe? Será que seus olhos tem melhor eficiência apenas em Tarumã?



            Enfim, não consigo concordar com muitas coisas desiguais, com total falta de critério, pois empreendemos esforços conjuntos entre FGA/VICAR e Associação de Pilotos da Stock Car para viabilizarmos algumas correções necessárias, mas muito longe do "ideal" exigido pela CBA, conforme o descritivo em anexo.
            Também válido deixar a pergunta no ar, se as verbas da Lei de Incentivo ao Esporte tem sido captadas por algum real beneficiário ou se ninguém consegue acesso a ela, tal qual a Lei Rouanet, que beneficia artistas de renome e simpatizantes de alguma corrente política?



            Também beira o rídiculo ler que não investimos em Tarumã, sem deixar de ressaltar que estamos desde 1995 realizando muitas obras na questão de segurança, infra estrutura, além de óbvio, manter o espaço aberto, sem nenhum recurso público, falo mais uma vez, sem ter acesso a recursos oriundos da LEI DE INCENTIVO AO ESPORTE, enfrentando ações trabalhistas que nos acompanharam durante anos.



            Também é revoltante assistir os comentários da imprensa de que temos ainda o problema do VHT por causa das provas de Arrancada, provas estas que mantém junto com seu abnegados sócios, a vida do Automóvel Clube do Rio Grande do Sul, e falo revoltante, pelo simples fato de que NÃO UTILIZAMOS VHT.
            Também inevitável comentar com relação a adequação da chicane, para realização da prova, pois a mesma foi projetada pela categoria, e ano passado recebeu uma obra de readequação orientada e executada (ou mal executada) pela pessoa do senhor que assina as exigências através de seu relatório, que tem sérias incoerências técnicas, como por exemplo a utilização de cabos de aço para "fixação" das barreiras, que em uma pista com as características de Tarumã pode vir a causar um acidente com resultados graves, com o seu desprendimento em caso de colisão.



            Por fim, levanto a questão de a quem interessa 04 etapas no estado do Paraná, se não existe alguma represália política com a Federação Gaúcha, pois são completamente desproporcionais as exigências, mesmo que tecnicamente recomendáveis, pois não pode uma entidade que tem em seu mais puro fundamento e motivo de existência, proteger e alavancar as praças, principalmente para que tais distorções não aconteçam, para que verbas públicas cheguem em seus mais necessitados e legítimos merecedores, além, óbvio, de não esquecer que nem só de Fórmula 1 vive nosso automobilismo e que, se não revertermos o caminho errado que já fazem alguns anos, em breve, nem a gigante Fórmula 1, amparada pelos milhões de reais que o contribuinte de São Paulo aporta a Interlagos, virá em nosso país.

Sem mais

Atenciosamente

Márcio Pimentel
Administrador do ACRGS desde 1995


Abaixo o Relatório de Condições de Pista da CBA:










CBA veta autódromo de Tarumã, e Stock Car vai a Londrina em 21/10


Curva 1 de Tarumã: outro trecho crítico do autódromo gaúcho — Foto: Fernanda Freixosa


Por Rafael Lopes — Rio de Janeiro

Administração não faz obras necessárias para dar segurança aos pilotos dentro do prazo: um mês antes, dia 19 de setembro. 

Categoria fará segunda corrida na cidade paranaense em 2018


     A antepenúltima etapa da temporada 2018 da Stock Car, marcada para o fim de semana entre os dias 19 e 21 de outubro, mudou de local, soube o GloboEsporte.com em primeira mão

     A Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA) vetou o Autódromo de Tarumã, em Viamão, na região metropolitana de Porto Alegre, que não poderá receber as duas corridas da maior categoria do Brasil por motivos de segurança. O circuito foi o único dos dez presentes no atual calendário da Stock que não se adequou às exigências feitas pela Comissão Nacional de Circuitos da CBA. 

     E nesta sexta-feira, a maior categoria do automobilismo decidiu a praça substituta: Londrina, no interior do Paraná. Será a segunda corrida no Autódromo Ayrton Senna em 2018.

A Vicar foi comunicada da decisão da CBA na última quarta-feira, dia 19 de setembro. Desde então, empreendeu esforços para trocar o local da etapa, a décima do campeonato. 

     Londrina acabou escolhida como palco da rodada dupla por causa do sucesso de público na primeira etapa realizada no local, no dia 6 de maio, quando todas as arquibancadas, paddock e camarotes ficaram lotados para assistir às vitórias de Max Wilson, da equipe RC, e Lucas di Grassi, da RCM.

     Desde o ano passado, a responsabilidade pela liberação dos autódromos é do engenheiro Luís Ernesto Morales, Presidente da Comissão Nacional de Circuitos da atual gestão da CBA. Ele também é o responsável, há alguns anos, pelas obras de adequação do Autódromo José Carlos Pace, em Interlagos, para o GP do Brasil de Fórmula 1. Desde que assumiu a função na confederação, a tarefa do engenheiro é mapear as condições de segurança de todos os autódromos que recebem categorias de âmbito nacional no Brasil, caso da Stock Car.

Os riscos de Tarumã sem as obras
     Inaugurado no dia 8 de novembro de 1970 e palco da primeira corrida da história da Stock Car, em 22 de abril de 1979, o autódromo de Tarumã nunca passou por uma grande reforma estrutural. 
     Após a vistoria realizada por Luís Ernesto Morales no início do ano, uma série de problemas foi detectado.      
     O trecho de alta velocidade que compreende as curvas 8 e 9 era a maior preocupação. 
     A área de escape neste setor é muito pequena e, para piorar, tem muitas árvores logo após o guard rail.
     Outro local preocupante é a curva 1, uma das mais velozes do automobilismo brasileiro, que também tem pouca área de escape. 
     Além disso, o uso da reta dos boxes para os campeonatos de arrancada trazia um risco ainda maior em caso de chuva: o VHT, usado para aumentar a aderência dos carros, fica extremamente escorregadio no molhado.

     Desde o parecer da Comissão Nacional de Circuitos, a Federação Gaúcha de Automobilismo (FGA), a CBA e a Vicar, organizadora da Stock Car, empreenderam uma série de esforços para salvar a corrida em Tarumã. A CBA chegou a oferecer um empréstimo para viabilizar as reformas, mas os administradores do autódromo não conseguiram as garantias financeiras necessárias para dar segurança à operação financeira.
     Depois disso, CBA, FGA e Vicar correram atrás de investidores para fazer as reformas necessárias, mas esbarraram no mesmo problema. O autódromo, controlado pelo Automóvel Clube do Rio Grande do Sul, não conseguiu oferecer as garantias para o investimento nas melhorias.
     A gestão de Luís Ernesto Morales analisou todos os autódromos brasileiros ao longo dos últimos dois anos. Neste momento, o país conta com um autódromo "FIA 1" (apto a receber a maior categoria do automobilismo, a Fórmula 1): Interlagos. Além disso, possui dois "FIA 3" (para categorias com velocidade de até 250 km/h): VeloCittá e Goiânia.
     Ao realizar as vistorias, Morales pediu mudanças de segurança em seis circuitos da Stock Car: Londrina-PR, Santa Cruz do Sul-RS, Velopark-RS, Cascavel-PR, Goiania-GO e Tarumã-RS. Destes, as situações de Santa Cruz do Sul e Tarumã eram as mais críticas. Todos eles se adequaram às exigências da Comissão Nacional de Circuitos da CBA, menos Tarumã.